AO VIVO: NASA revela imagens inéditas do cometa 3I/Atlas – O terceiro visitante interestelar do Sistema Solar
Especialistas comentam características do visitante interestelar e suas anomalias

Cometa 3I/Atlas observado em julho de 2025 pelo ATLAS no Chile. (Crédito /Imagem: ESA / Divulgação)
O universo continua a nos surpreender. Na última quarta-feira, 19 de novembro, a NASA liberou imagens inéditas do cometa 3I/Atlas, o terceiro objeto interestelar a visitar o Sistema Solar, após ‘Oumuamua (2017) e 2I/Borisov (2019). A transmissão aconteceu ao vivo no canal oficial da NASA no YouTube, direto do Centro de Voos Espaciais Goddard, em Maryland, nos Estados Unidos, com comentários de especialistas sobre a composição, comportamento e trajetórias do cometa.
O evento atraiu atenção mundial, mostrando como a ciência moderna consegue capturar e analisar visitantes de fora do Sistema Solar com precisão sem precedentes.
Imagens inéditas e observações surpreendentes
Durante a transmissão, a NASA exibiu registros que estavam guardados por mais de 40 dias, capturados pelo Mars Reconnaissance Orbiter (MRO) entre os dias 2 e 3 de outubro, quando o cometa passou próximo a Marte, a cerca de 30,5 milhões de km. Essas imagens revelam detalhes minuciosos da anticauda, jatos de poeira e emissão de gases, informações que são essenciais para entender a dinâmica e a composição de cometas interestelares.
Vídeo AO VIVO
Player do YouTube com live da NASA mostrando comentários dos cientistas e imagens do cometa
Os especialistas destacaram que a variedade de observações permitiu estudar o comportamento dinâmico do cometa, incluindo mudanças de cor e brilho, além de variações na densidade da cauda, enquanto ele interagia com a radiação solar e o vento solar.
Conhecendo o 3I/Atlas: um visitante extrassolar
O 3I/Atlas foi detectado em julho de 2025 pelo telescópio chileno ATLAS (Asteroid Terrestrial-impact Last Alert System), financiado pela NASA. Diferente da maioria dos objetos do Sistema Solar, este cometa é extrassolar, com núcleo de 0,4 a 5,6 km, composição de gelo de água, CO, CO₂ e CN e órbita hiperbólica com velocidade aproximada de 210 mil km/h.
Durante o periélio em 29 de outubro de 2025, a 1,36 UA do Sol, o cometa exibiu atividade intensa da cauda, emissão de rádio e tonalidade verde-azulada, características raras em cometas, levantando hipóteses sobre processos físicos ainda pouco compreendidos, incluindo interações eletromagnéticas.
O Atlas é considerado uma verdadeira cápsula do tempo, carregando material que circula pela galáxia há bilhões de anos. Seu estudo ajuda cientistas a compreender a composição química de sistemas planetários distantes, além de fornecer dados sobre a formação de cometas e asteroides em diferentes regiões da galáxia.
A sequência dos três visitantes interestelares
O 3I/Atlas não é um caso isolado. Ele é o terceiro visitante interestelar registrado no Sistema Solar:
1. ‘Oumuamua (2017)
Descoberto pelo telescópio Pan-STARRS, no Havaí, ‘Oumuamua apresentou forma alongada e comportamento incomum, sem a cauda típica de cometas. Seu movimento sugeriu que se tratava de um objeto extrassolar completamente diferente de tudo que já havíamos observado.

2. 2I/Borisov (2019)
Identificado pelo astrônomo amador Gennady Borisov, na Crimeia, este foi o primeiro cometa extrassolar genuíno a ser observado. Possuía cauda visível e composição química semelhante a cometas do Sistema Solar, confirmando a diversidade de objetos vindos de fora do nosso sistema.

3. 3I/Atlas (2025)
Descoberto pelo sistema ATLAS, Chile, o Atlas se destaca por seu núcleo ativo, periélio recente, cauda intensa, jatos de gás e tonalidade verde-azulada. Diferente de seus predecessores, apresenta atividade intensa mesmo a grandes distâncias do Sol, sugerindo que objetos interestelares podem ter propriedades físicas ainda desconhecidas.

Trajetória, aproximações e observações recentes
O Atlas passou próximo a Marte, permitindo análise detalhada de sua anticauda e jatos. A combinação de dados de telescópios espaciais (Hubble, JWST, TESS, VLT) e sondas orbitais (MRO e Tianwen-1) possibilitou uma visão tridimensional do cometa, permitindo observar interações complexas entre poeira, radiação solar e campos magnéticos.

A cooperação internacional mostrou resultados excepcionais. O orbitador Tianwen-1, da China, capturou imagens que confirmam tonalidade verde-azulada e jatos incomuns, reforçando hipóteses sobre processos físicos ainda pouco compreendidos.
Curiosidades, próximos passos e campanhas globais
O cometa passará a cerca de 270 milhões de km da Terra em 19 de dezembro de 2025, permitindo novas campanhas globais de observação. Projetos como o Galileo, liderado por L. Avi Loeb em Harvard, irão monitorar seus movimentos e jatos, buscando compreender se existe alguma atividade tecnológica ou natural incomum.
Além disso, o estudo do 3I/Atlas permitirá:
- Analisar materiais extrassolares que circulam pela galáxia há bilhões de anos.
- Compreender melhor a química de sistemas planetários distantes.
- Comparar cometas interestelares e do Sistema Solar, identificando padrões ou diferenças significativas.
O Atlas reforça que a ciência moderna é global: observatórios e sondas em diferentes países triangulam dados, permitindo uma análise precisa e colaborativa. A divulgação simultânea de informações mostra a importância de parcerias internacionais no estudo de fenômenos raros e complexos.
FAQ – Perguntas frequentes sobre 3I/Atlas
1. O cometa Atlas representa risco para a Terra?
Não. Ele passa a milhões de quilômetros e não oferece risco de impacto.
2. Por que a NASA demora para liberar imagens?
É necessário processamento, calibração e validação científica antes da divulgação.
3. Como identificar um cometa interestelar?
Interestelares apresentam órbitas hiperbólicas, não periódicas, e origem extrassolar.
4. Qual a diferença entre Oumuamua, Borisov e Atlas?
‘Oumuamua: alongado, sem cauda.
Borisov: cauda visível, composição similar a cometas do Sistema Solar.
Atlas: núcleo ativo, periélio recente, jatos intensos, tonalidade verde-azulada.
5. Como acompanhar novas imagens e transmissões?
Canais oficiais da NASA, ESA e grandes observatórios internacionais — incluindo Hubble, JWST, SOFIA e instrumentos de rastreamento de objetos interestelares — divulgam atualizações constantes sobre cometas, asteroides e fenômenos extraterrestres.
Transmissões ao vivo, novos relatórios técnicos e imagens brutas disponibilizadas ao público permitem acompanhar, quase em tempo real, a evolução do cometa 3I/Atlas e outros visitantes cósmicos.
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